Na escala global, a Amazônia é vista como um mosaico florestal e de biodiversidade. Mas esta visão muito se distingue da realidade da região, onde o sentido de floresta possui correspondência direta com o urbano - a floresta urbanizada, para usar a expressão cunhada por Bertha Becker.  Desde o período colonial, as cidades foram se desenvolvendo como elementos fundamentais na produção do espaço amazônico, estrategicamente importantes na organização do território regional e dotadas de funções e sentidos para os habitantes locais.

      Assim, pensar a cidade amazônica na contemporaneidade é chamar a atenção para o próprio interesse de desenvolvimento deste espaço, pois a política para a floresta passa diretamente pela política urbana e regional - a concepção de Amazônia como um hibrido de cidade e floresta não pode ser negligenciada e é, nesse sentido, que o I Congresso de Arquitetura e Urbanismo no Meio Ambiente traz a cidade amazônica para o centro do debate.

 

A COMISSÃO